30 maio 2012

O que seria do mundo sem mim?

Se alguma coisa me acontecesse o que pensariam? Iriam sentir saudades minhas? Iriam chorar como quem chora pelo amor da sua vida ou iriam chorar como quem perdeu um brinquedo, passado um tempo esqueceram-se? Teriam saudades de como quem perdeu um tesouro ou apenas como quem finge?
Qual é o meu propósito na vida? Chorar? Sofrer? Sou uma rapariga frágil, uma adolescente abandonada. Sou alguém que se procura, que tem uma estrada mas não sabe onde vai dar. Sou uma adolescente complicada, que não sabe o que quer, confusa, infantil. Sou uma criança, ainda. Tenho um longo caminho a percorrer, tenho que crescer, amadurecer, deixar de complicar. Seguir o meu caminho com os olhos abertos, com a cabeça no sitio e com o meu coração embrulhado. Mas antes disso, guardo o laço que embrulha o meu coração num sitio onde sei que ninguém irá procurar, debaixo da minha almofada! É lá que estão escondidos todos os meus sentidos, mas não digam a ninguém...
Sinceramente, pergunto, o que seria do mundo sem mim? Mais feliz? Menos violento? Mais colorido? Menos pesado? Se eu morresse que diferença faria? Já estaria morta, só iria causar prejuízos, despesas, lágrimas, dor. Será que nem depois de morta não serei um problema? Viva sou o que sou...morta não serei nada.  
Vou morrer, toda a gente morre, mas eu vou morrer sem problemas, sem porquês. Pois até lá já não serei esta rapariga frágil, serei uma mulher feliz!

1 comentário:

  1. Bom seria se pudéssemos morrer só por alguns dias. Assim, todas essas perguntas seriam respondidas.

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