13 agosto 2012

Último adeus!

Nova Iorque, 19 de Novembro de 2024
Querido diário
As memórias ainda me assombram, as lágrimas ainda me molham, as pessoas ainda me olham com pena. Nada mudou desde então e eu ainda não consegui mudar, ainda não consegui esquecer o passado que tanto me fez feliz.
Cada novo dia é-me como aquelas memórias, doloroso. Toda a alegria que eu conquisto até à porta de minha casa desaparece no momento a que a abro. Por isso, já desisti de sorrir ou mesmo de ser feliz, pois nunca o serei depois daquele dia. Mesmo começando do zero sinto o peso da queda que passou e mesmo a sonhar vejo as luzes do inferno. Se a minha solidão é o meu destino então que ele se anime, pois não vou voltar a fugir dele.
Os meus sonhos morreram naquele dia que tanto relembro, as minhas esperanças desapareceram...
Quero lembrar-me que fui feliz, mas ele foi a minha felicidade e agora desapareceu. Quero lembrar-me de como é sorrir, mas ele era o único motivo pelo qual sorria e agora desapareceu. Quero lembrar-me da luz, mas era ele que me iluminava e agora desapareceu.
Depois de todas as minhas forças acumuladas e de todos os medicamentos tomados ainda não consegui supera-lo. Mudei de vida, de cidades e de ares, mas mesmo assim nada mudou. Apenas as lembranças passam pelos meus olhos molhados!
Como tenho saudades daqueles dias luminosos em que íamos para o parque namorar. Como tenho saudades das noites passadas no telhado da minha casa e das bebidas que roubavas do teu pai. Como gostava de voltar a ver-te a cantar e a escreveres sobre mim, no entanto, há muito que deixei de ser a tua inspiração. Mesmo assim, tenho saudades dos planos que sonhávamos, dos dias que partilhávamos e ainda do pacto, que quebraste. 
Lembro-me muito bem do dia em que nos conhecemos e do dia do nosso primeiro beijo. Nunca me esquecerei da nossa música, nem do carro que nos guiou durante o nosso amor. E ainda, a tatuagem que fizemos juntos, aquela que tu tiraste. 
Porquê? Porque é que decidiste o teu fim sem mim? Não tinhas esse direito, não sem mim. Porquê é que não me quiseste levar? E porque é que me deixas-te tudo? Nenhuma destas jóias vai pagar ao inferno para te trazer, nem mesmo recuar no tempo. Para que quero isto tudo, se não estás aqui comigo? Nem um adeus me deste, nem um último "Amo-te" e agora desapareceste!
Talvez eu te encontre noutra vida, talvez recomecemos de novo e talvez aí, vivamos feliz para todo o sempre... Mas ao menos eu sempre soube despedir-me e ainda agora sei! Por isso digo que te Amei, que te Amo e que te Amarei aqui e no além. Agora, ADEUS!

Katy

(texto fictício e inspirado na música da Katy Perry)

7 comentários:

  1. De nada querida :)
    quando tiveres uma pergunta para me fazer faz aqui : http://ask.fm/AnaRita00 :)

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  2. Eu só ainda vou na 2º temporada x)
    Sim é exactamente isso que eu faço (:
    Adorei o texto ^^

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  3. Nossa! Também gostei bastante do seu texto. Quando entrei no seu blog e vi onde você mora, fiquei muito feliz que a minha escrita tenha chegado tão longe. Obrigado pela visita e eu voltarei aqui mais e mais vezes. Um abraço!!
    Estou atento para ver seus futuros posts.
    http://ymaia.blogspot.com.br/

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  4. Embora seja fictício gostei muito do texto que escreveste =)

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  5. Para as pessoas que nos fazem sentir 2 opção não lhes custa s:

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  6. Muito obrigada pelo teu comentário. Não me fez sentir bem de novo, como deves imaginar, mas fez-me sentir melhor do que estava (:
    A propósito, gostei muito do teu texto fictício (:

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